O que acontece quando você aprende a sentir o vinho — e não só beber

2025 está terminando. E tem gente que vai fechar o ano igual a todos os outros: com uma taça na mão e a cabeça longe.

Mas há um grupo pequeno — e cada vez mais consciente — que vai brindar diferente.

Não porque aprenderam “mais sobre vinhos”. Mas porque pararam de beber para sentir algo e começaram a sentir para compreender algo.

Essa frase não é minha. É de um dos alunos do Código do Vinho quando percebeu que, pela primeira vez em 20 anos bebendo vinho, ele estava presente na taça.

Deixa eu te contar o que aconteceu com essas pessoas em 2025. Porque talvez você reconheça um pouco de si nessas histórias — e perceba o que está faltando na sua relação com o vinho.

 

Jorge: o dia em que um Chardonnay trouxe a infância de volta

Jorge chegou na primeira aula do Código do Vinho achando que “já sabia o básico“. Ele bebia vinho há anos, conhecia uvas, regiões, tinha até algumas garrafas guardadas.

Mas na Aula 1, quando fiz o exercício de degustação consciente — calma mental + energia atenta, não técnica de sommelier —, algo quebrou.

Ele provou um Chardonnay de Borgonha. Mesma uva que já tinha bebido dezenas de vezes.

Mas dessa vez, com presença real, aconteceu o inesperado:

“Senti coerência total entre aroma, sabor e retrogosto. E de repente vieram memórias nítidas da infância. Não era só vinho. Era tempo recuperado.”

Quando ele compartilhou isso na aula, todo mundo ficou em silêncio.

Porque todo mundo ali percebeu: vinho não é sobre informação. É sobre acesso.

Acesso a camadas de si mesmo que o automático esconde.

Jorge saiu daquela aula com uma certeza: ele tinha bebido centenas de garrafas nos últimos 20 anos, mas tinha sentido poucas. Talvez menos de 10.

E você? Quantas taças você realmente sentiu em 2025?

 

Fabiane: “Meu vinho é mais aromático que gustativo. E agora?”

Fabiane tinha um problema que ela nem sabia que era problema.

Ela comprava vinhos bons, seguia recomendações, mas sempre saía com aquela sensação de “gostei, mas não sei por quê” ou “esperava mais”.

Na Aula 2 do Código do Vinho, durante a degustação guiada de brancos jovens, ela provou um Rioja Fino e disse algo revelador:

“Esse vinho é muito mais aromático que gustativo. Sinto muito no nariz, mas na boca desaparece.”

Ela tinha acabado de fazer uma observação técnica de nível intermediário sem perceber.

Mas o mais importante: ela entendeu que aroma e sabor não são a mesma coisa — e que a coerência entre os dois é o que define um vinho equilibrado.

Quando você desenvolve esse tipo de percepção, duas coisas mudam:

  1. Você para de comprar vinho só pela fama do rótulo
  2. Você começa a confiar no seu próprio paladar

Fabiane terminou 2025 comprando vinhos com critério claro. Não porque decorou regras. Mas porque treinou a atenção.

Ela não apenas entendeu o vinho. Entendeu a si mesma — que atenção é o novo luxo.

 

Valéria: “Isso é terroir. Pela primeira vez, eu senti.”

Terroir é aquela palavra que todo mundo usa e quase ninguém sente de verdade.

Valéria era assim. Sabia a definição (solo + clima + tradição = identidade do vinho), mas nunca tinha sentido na boca o que isso significava.  Até a Aula 2.

Ela provou um branco uruguaio e descreveu:

“Maçã verde, muita acidez. Sinto o vento e o mar nesse vinho.”

Quando eu confirmei que sim, o terroir uruguaio tem exatamente essa característica (ventos atlânticos + proximidade do mar = acidez marcante + frescor salino), ela ficou em silêncio por uns segundos.

Depois disse:

“Isso é terroir. Pela primeira vez, eu senti. Não li. Senti.”

Esse é o momento que todo aluno do Código do Vinho tem em algum ponto: quando o conceito desce do intelecto para o corpo.

Você para de “saber sobre vinho” e começa a compreender vinho.

E compreensão não se esquece. Conhecimento, sim.

 

Ebe: “Mineralidade é alegria. Descobri minha linguagem.

Ebe tinha uma dificuldade comum: ela sentia coisas na taça, mas não sabia como dizer sem parecer pretensioso ou errada.

Na Aula 2, durante a degustação de um Malbec Branco, ela descreveu:

“Leve, fresco, fácil de beber. Tem uma mineralidade que, pra mim, é alegria.”

Quando ela disse isso, eu sorri.

Porque ela tinha acabado de criar sua própria linguagem sensorial — não copiou de livro, não tentou soar técnica.

Sua âncora é a mineralidade = alegria, ela entendeu a função do vinho próprio corpo. E agora, sempre que sentir mineralidade em um vinho, vai acessar essa emoção.

Isso é o que chamo de Cartão de Visita Sensorial: aroma + emoção + palavra.

Ela provou que sentir é mais sofisticado do que saber.

 

Luciana: “Agora eu escolho. Não dependo mais de clubes.”

Luciana é advogada — como eu. E ela sabe, como todo profissional que usa vinho como ferramenta de networking, que escolher bem na frente de colegas e clientes não é luxo. É estratégia.

Ela sempre teve interesse genuíno por vinhos, mas dependia de clubes de assinatura. Não por preguiça, mas porque achava que precisava de “alguém que entende” para validar suas escolhas.

Ela valorizava as fichas técnicas que vinham com os vinhos — informações sobre a vinícola, ideias de harmonização, conexão entre teoria e prática. Mas tinha um problema: não confiava na própria escolha quando estava sozinha na prateleira.

Tudo mudou na Aula 2 do Código do Vinho.

Quando apresentei o checklist de 2 minutos — critérios subjetivos (para quem? para quando?) + critérios técnicos (contexto, elemento-guia, estilo, uva, origem, rótulo, preço) —, algo clicou.

Depois de apenas 2 encontros, Luciana me disse:

“Agora eu sei que os clubes são válidos, mas não sou mais dependente deles. Tenho critérios. Tenho coerência. Consigo escolher em qualquer lugar.”

Ela continua assinando o clube quando quer experimentar algo novo, mas agora usa as fichas técnicas como complemento, não como muleta.

E o mais importante: quando ela vai a um jantar com clientes ou colegas de advocacia, ela escolhe o vinho com segurança e naturalidade.

Porque autonomia na taça é autonomia na vida.

 

O que essas histórias revelam sobre o novo luxo do vinho em 2026

Jorge, Fabiane, Valéria, Ebe e Luciana não aprenderam “mais sobre vinhos” em 2025.

Eles aprenderam a sentir com presença.

E presença muda tudo:

  • Muda como você escolhe vinho (com coerência, não com medo)
  • Muda como você degusta (com atenção, não no automático)
  • Muda como você fala sobre vinho (com autenticidade, não com jargão copiado)
  • Muda como você vive (porque vinho é lente, você é o foco)

Se você está terminando 2025 e percebe que bebeu dezenas (talvez centenas) de taças, mas sentiu poucas…

Se você ainda escolhe vinho com insegurança, dependendo de app, sommelier, amigo que “entende“…

Se você quer falar de vinho com naturalidade, mas trava porque acha que precisa “saber mais”

Talvez 2026 seja o ano de parar de acumular informação e começar a desenvolver percepção.

Porque informação você esquece. Percepção, você incorpora.

 

O Código do Vinho em 2026: próxima turma em janeiro

Em 2025, conduzi a primeira turma completa do Código do Vinho — 4 encontros ao vivo, 4 códigos transformadores:

SENTIR Degustação consciente (sair do automático)

DECIDIR Escolher com coerência (critério claro, sem insegurança)

CONECTAR Falar de vinho com naturalidade (sua linguagem, não jargão decorado)

RITUALIZAR → Integrar vinho ao estilo de vida (presença, equilíbrio, bem-estar)

As histórias que você leu aqui são reais. Jorge, Fabiane, Valéria, Ebe, Luciana — pessoas comuns que decidiram parar de beber no piloto automático.

Se você quer começar 2026 assim — presente na taça, confiante na escolha, autêntico na conversa —, a próxima turma abre em janeiro.

Não é curso técnico. Não é sommelier express.

É transformação de relação: com o vinho, com a presença, com quem você quer ser quando levanta a taça.

👉 [Quero saber mais sobre o Código do Vinho]

Ainda não tem certeza se é pra você?

Se quiser dar o primeiro passo antes de mergulhar, comece descobrindo seu perfil de provador de vinhos. É rápido, gratuito — e pode surpreender você.

👉 [Fazer o Quiz do Provador de Vinhos]

 

Antes do brinde de 2026

Quando o relógio virar o ano, talvez a melhor resolução não esteja na agenda, mas na taça.

Se essas histórias tocaram em você, é porque você já sabe: 2026 merece mais presença.

Não precisa decidir agora. Mas se quiser entender como funciona o Código do Vinho, me manda uma mensagem.

Respondo pessoalmente. Sem script. Sem pressão.

Só quero saber: você quer começar 2026 bebendo ou sentindo?

👉 [Falar com Melissa no WhatsApp]

P.S.: A turma de janeiro é pequena (máximo 06 pessoas). Se você quer garantir vaga, fala comigo até 11/12. Depois disso, vou para Portugal passar o Natal — e volto só em janeiro, quando as vagas podem já estar fechadas.

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