“As empresas não quebram por falta de metas. Quebram por falta de vínculos.”
Em tempos de dashboards acelerados, inteligência artificial e produtividade como mantra, uma habilidade continua insubstituível: saber escutar.
Segundo o relatório State of Organizations 2023, da consultoria McKinsey, mais de 60% dos líderes consideram suas empresas excessivamente complexas e pouco preparadas para lidar com choques externos.
A resposta, ao que tudo indica, não está apenas nas estratégias.
Está nas relações.
Está nas conversas.
Uma história que fermentou por anos
Durante mais de duas décadas, atendi pequenas e médias empresas no meu escritório de advocacia. Com formação em MBA pela FGV, reestruturei negócios nos mais diversos setores: transportadoras, escritórios contábeis, laboratórios, consultorias ambientais.
Mas, ao contrário do que muitos imaginam, os maiores problemas não vinham de cláusulas mal redigidas — e sim de vínculos mal construídos.
As reuniões eram longas, tensas, atravessadas por não ditos.
Conflitos internos, desalinhamentos entre setores, lideranças que não escutavam, equipes com comunicação fragmentada e atendimentos à beira do colapso.
O que aquelas empresas precisavam, na maior parte das vezes, não era de uma defesa jurídica.
Era de escuta genuína.
Com o tempo, compreendi: meu papel era muito menos encerrar processos — e muito mais evitar que eles surgissem.
Aos poucos, os brindes ao final das conversas tornaram-se mais frequentes que os conflitos que as iniciavam.
E ali, naquele gesto simbólico, nasceu uma mudança silenciosa:
a escuta transformava os resultados.
E o vinho… facilitava essa transformação.
O que o vinho tem a ver com escuta?
Vinho é linguagem.
E toda linguagem tem códigos. Veja o post do instagram que falo sobre isso.
Saber sobre vinho não é apenas uma elegância social — é uma forma de estar no mundo com presença, sensibilidade e inteligência relacional.
Nas rodas de escuta com vinho que facilito hoje, o foco vai muito além dos taninos.
Degustar torna-se uma metáfora para o diálogo profundo.
Assim como um bom vinho precisa de tempo para abrir, uma equipe precisa de tempo (e disposição) para se entender.
Vinho: um catalisador de inteligência social
Ao longo da minha jornada como sommelière, percebi que uma taça bem conduzida ensina mais sobre liderança do que muitos manuais de gestão.
Degustar não é decorar rótulos.
É escutar com o corpo, com o paladar, com a alma.
Em cada encontro, o vinho atua como um tradutor silencioso.
Transforma tensão em curiosidade. Ruídos em pausas.
Já vi líderes aprenderem a ouvir sem interromper.
Colaboradores encontrarem palavras não ditas.
Equipes se reconhecerem como conjunto — não como departamentos isolados.
Escutar com a taça na mão
Mais do que integração, as empresas hoje precisam de presença nas conexões.
Quando inserido com propósito, o vinho se torna uma ferramenta poderosa.
No programa Entre Códigos e Taças, que desenvolvi especialmente para escritórios de advocacia e ambientes corporativos de alta exigência relacional, trabalhamos:
- Como escutar com elegância
- Como se posicionar com clareza e respeito
- Como transformar vínculos em resultados sustentáveis
E tudo começa com um gesto simples — mas essencial: descobrir seu perfil de provador de vinhos.
👉 Clique aqui para fazer o Quiz do Provador – e veja o que seu estilo de degustação diz sobre sua forma de se comunicar.
O que diz a McKinsey sobre o futuro das organizações
Segundo o relatório da McKinsey, 2 em cada 3 empresas se consideram complexas demais e pouco eficientes. Metade delas não se julga pronta para reagir a mudanças externas.
Dentre os maiores desafios listados no relatório da McKinsey, destacam-se:
- A escuta falha entre lideranças
- A urgência por ambientes mais humanos e empáticos
- A necessidade de conexões verdadeiras entre pessoas
E os dados impressionam:
- Apenas 25% dos líderes são vistos como engajados e inspiradores
- 40% das empresas operam com estruturas disfuncionais
- Apenas 5% têm as competências organizacionais necessárias para o futuro
Nesse cenário, iniciativas como a Roda de Escuta com Vinhos não são perfumaria.
São pausas com estratégia.
Porque nenhuma tecnologia substitui a qualidade de uma boa conversa.
E nenhuma meta se sustenta sem confiança.
Team building precisa de mais sensibilidade
Em um mundo onde 39% dos profissionais consideram deixar seus empregos nos próximos meses, vínculo não é bônus — é base.
É por isso que proponho uma experiência diferente:
- Uma roda de escuta onde o vinho não é distração — é ferramenta
- Onde o brinde não é alívio — é presença
- Onde a convivência não é um desafio — é uma arte
Quer levar essa experiência à sua equipe?
Entre em contato comigo (pode ser no link de whatsapp que esta aqui na tela)
Vamos conversar sobre como o programa Entre Códigos e Taças pode integrar presença, vínculo e sofisticação na cultura do seu escritório ou evento.
E se quiser começar agora, o livro O Despertar do Vinho pode ser o primeiro passo para compreender como uma taça bem conduzida ensina mais sobre escuta e liderança do que muitos frameworks de gestão.
Porque saber sobre vinhos não é apenas socializar.
É atitude. É inteligência social em movimento.
Sua equipe não precisa só de integração.
Precisa de tempo. De escuta.
De presença verdadeira.
E o vinho pode ser o ponto de partida mais elegante para isso.